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A Terapia Ocupacional centra-se na aquisição da autonomia e independência do doente, seja através da ganho das competências perdidas seja através da readaptação do ambiente em que está inserido (adaptar o comportamento do individuo e alterar o seu espaço, de forma a melhorar a sua funcionalidade).
De uma forma simples, ajuda-o a aprender a viver com as suas limitações, sejam elas físicas, cognitivas ou sociais.
Ao nível da gerontologia, a terapia ocupacional pode ajudar em diferentes áreas:
Treino das Atividades de Vida Diária que estejam em défice, por forma a recuperar as perdas funcionais devido a doenças (Por exemplo: reaprender a apertar os botões da camisa, apertar os sapatos ou a utilizar os talheres, etc).
Caso não seja possível reaprender determinadas atividades, o terapeuta ocupacional procede à Adaptação de Contextos (Por exemplo: ensinamentos sobre o melhor calçado para quem não consegue apertar os sapatos; o melhor tipo de vestuário para quem tem dificuldade em lidar com botões; orientação para aquisição de outro tipo de utensílios que melhorem a qualidade de vida do doente). Esta ajuda é principalmente importante para pessoas com deficiência, doentes que sofreram um AVC e doentes com síndrome demencial, etc).
Além disso,mesmo nos idosos saudáveis com alguma perda das capacidades cognitivas, a terapia ocupacional ensina a estimular as capacidades mentais e a atrasar a sua perda natural.
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Ao nível da pediatria, a terapia ocupacional intervém ao nível das alterações das competências cognitivas, sensório-motoras, psicológicas e psicossociais. O objetivo é maximizar o potencial de cada criança e adolescente para que possa ser independente nas suas actividades diárias, tal como o brincar, nos autocuidados, na escrita, na alimentação, entre outras.
O Terapeuta Ocupacional avalia inicialmente as atividades que a criança não consegue ou tem dificuldades em realizar. Simultaneamente analisa quais as estruturas e/ou funções que estão a limitar o desempenho da criança (ex. dificuldades de coordenação motora, motricidade fina, atenção, processamento sensorial, ….). Depois da avaliação realizada procede à construção de um plano de intervenção adequado e personalizado.
A intervenção do Terapeuta Ocupacional assenta no desenvolvimento das competências em défice recorrendo a atividades terapêuticas e no treino destas tarefas (ex. vestir/despir, utilização dos utensílios na alimentação, escrita,…). Simultaneamente, a abordagem do Terapeuta Ocupacional poderá incluir mudanças no ambiente ou equipamento que facilitem realização das actividades (ex. talheres com cabos engrossados, engrossador de lápis, colocação dos objetos na linha média, nível de ruído,…) e aconselhamento de pais e professores (ex. adaptações na forma como são dadas instruções, utilizar estratégias como dividir a tarefa em passos simples, introduzir pistas/lembretes, …).
Quando deve considerar recorrer a um Terapeuta Ocupacional?
Prevenção e Tratamento de Doença Profissional
Nesta consulta, o terapeuta ocupacional concentra-se na prevenção e tratamento de doenças de origem ocupacional, de forma a promover um rápido regresso do doente ao seu local de trabalho. Realiza testes que simulam várias tarefas que são executadas no seu emprego e corrige os movimentos, de forma a diminuir a probabilidade de lesão e evitar que uma lesão já estabelecida se torne crónica.
Esta consulta aplica-se fundamentalmente a pessoas que executam tarefas repetitivas e sofrem de tendinites, com maior atingimento do ombro, cotovelo e punho.
Reabilitação Física
Ao nível da Reabilitação física, a terapia ocupacional trabalha o treino de competências motoras e treino de adaptações de forma a promover o desempenho físico do individuo, capacitando-o para um envolvimento ativo e eficaz após lesão ou patologia. Atua no: